É de noite,
Nada se ouve
O silêncio domina
Nada se move
O sossego reina,
Tudo está sossegado
Tudo está calado
Nesta hora tão sinistra,
Nesta hora que é a noite.
O tempo passa,
A lua ilumina
O sono ameaça
A nuvem passa como dançarina.
Dançando suavemente,
No seu palco que é o céu,
Deslizando silenciosamente
Servindo à lua, como seu véu.
O vento assobia
O silêncio arrepia
O corpo adormece
O cérebro procura companhia.
Vasculha aqui e ali
tenta encontrar-te, sim, a ti;
Até que se conforma
Que está sozinho,
Que enfrenta a solidão
No meio desta escuridão.
Então é aí, que pára e adormece
(num sono profundo)
Entrando numa terra,
Onde nada conhece...
Uma terra onde tudo podemos encontrar
E que por mais bizarro que pareça
Todos os sentidos à realidade nos tentam levar,
E quando queremos que desvaneça
O sonho fica para atormentar,
Quando queremos que permaneça
O sonho vai-se e faz-nos acordar...
Voltamos de novo
À realidade da vida
Onde afinal nada é novo
E lá vai mais uma vez a rotina ser repetida.
E tudo volta ao mesmo,
Até que a noite regressa
E nos transporta outra vez
Para a terra onde nada interessa.
(só agora é que reparei, passamos assim a centena de posts!! :D)
3 comentários:
Very good, senhor Jonas :)
Parabéns pela centena e por este post. Gostei mesmo :)
Thanks M's :p :D
Enviar um comentário