terça-feira, 23 de abril de 2013

Vagueando pela escuridão do coração...



Vagueando pela escuridão
Sozinho, com o coração na mão,
A vida por um fio,
Como água que acaba num rio...

Suspiro fundo,
Tento me acalmar,
Parece que vai cair o mundo,
Nem sei onde me segurar...

Não vejo uma luz,
Nada me ajuda,
O sofrimento não reduz,
Nada nesta noite muda...

Continuo a esforçar-me,
À espera que o fim seja feliz,
Mas a espera parece matar-me
Desta vida sou apenas um aprendiz...

sábado, 20 de abril de 2013

Como barco que flutua


Tu falas, eu oiço,
Tu calas, eu adivinho,
Tu sorris, eu me alegro,
Tu choras, sinto-me sozinho.

Acordas, torna-se dia,
É mais um, desta vida,
Vida minha, vida tua
Tão frágil, como barco que flutua.

Onda, tempestade,
Quase que viram a vontade,
Sol, horizonte,
Não há mal que me amedronte.

Um olhar, um silêncio
Um abraço, um sentimento
Conforto, alegria,
Adormeces, vai-se o dia.

Chega a noite,
A lua aparece,
Fica calma e sossegada
Esta vida, quando escurece.

Fica vazia e sozinha,
Perdida e desesperada,
Uma vida, no escuro
Sem estar iluminada...


De volta...


Bem a vida não tem sido fácil,
Ando sempre ocupado
Mas esqueci-me de como escrever é bom
Esqueci-me de como me mantém iluminado!

Já não escrevia
Desde o outro dia,
Não, foi mais que isso
Já não escrevia há muito,
A minha vida tem  sido um rebuliço...

Não sei se ainda aí estão,
Não sei se ainda cá vêm ler,
Mas digo-vos que é uma boa razão
Esta de eu não puder escrever.

É o tempo que me falta,
Ou a imaginação que se gasta,
Estou sempre com a malta
Ou a estudar, porque não, ainda não basta...

Mas tudo se consegue
E eu adoro escrever
Para o blogue, para mim ou para quem me segue
Vou fazer o blog reviver!

Se ninguém o ler?
Olha paciência, eu cá escrevo na mesma
Nem que seja só para espairecer!