terça-feira, 19 de novembro de 2013

Somos pouco, somos nada...


Solidão que desperta,
Como uma ilha deserta.

Companhia que aparece
De onde ninguém espera,
Felicidade que não desvanece
Mesmo quando o medo se apodera.

Alegria que vem e não vai
Tristeza que teima em querer ficar.
Sorriso que não cai
E que não deixa a lágrima passar.

Nesta vida
Somos pouco, somos nada
Mas nem nos apercebemos,
Achamos que é engraçada,
Mas a graça somos nós,
Que no meio de tanta gente,
Estamos sempre tão sós.

Num planeta nem frio nem quente,
Num planeta em que somos apenas gente,
No meio do imenso vazio que nos rodeia
Que nos rodeia e quem sabe enche a mente.

Uma mente vazia,
Uma mente que é o nosso mundo,
Mas e se a mente nos mente,
Como é que nos aguentamos sem ir ao fundo.

Prisão que é liberdade,
Porque é algo fechado
Que ninguém  mexe, ninguém toca,
Tem cadeado.

Mas se não a abrirmos
Se não a soltarmos,
Vamos acabar presos dentro nós.
E para solidão já chega nada sermos
Neste universo imenso, 
Imenso e feroz.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Importância da vida...

Hoje lembrei-me deste meu cantinho, ja não vinha cá há muito, vou tentar voltar a escrever mais regularmente!



A importância que a vida tem,
E às vezes parece que não...
Somos apenas alguém,
Que vivemos à procura de uma razão...

Não damos, talvez, valor,
Fazemos coisas sem pensar,
Mas quando vem a dor,
Já de nada vale remendar...

É com os erros de que aprende,
Mas e se for um erro,
Daqueles que não há quem remende?
Se não houver solução?
Se tentar outra vez não for opção?

Porque tudo pode acabar num segundo,
Tudo pode desaparecer,
Não vamos querer a escuridão de ir ao fundo,
Se é a luz que nos faz viver.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Vagueando pela escuridão do coração...



Vagueando pela escuridão
Sozinho, com o coração na mão,
A vida por um fio,
Como água que acaba num rio...

Suspiro fundo,
Tento me acalmar,
Parece que vai cair o mundo,
Nem sei onde me segurar...

Não vejo uma luz,
Nada me ajuda,
O sofrimento não reduz,
Nada nesta noite muda...

Continuo a esforçar-me,
À espera que o fim seja feliz,
Mas a espera parece matar-me
Desta vida sou apenas um aprendiz...

sábado, 20 de abril de 2013

Como barco que flutua


Tu falas, eu oiço,
Tu calas, eu adivinho,
Tu sorris, eu me alegro,
Tu choras, sinto-me sozinho.

Acordas, torna-se dia,
É mais um, desta vida,
Vida minha, vida tua
Tão frágil, como barco que flutua.

Onda, tempestade,
Quase que viram a vontade,
Sol, horizonte,
Não há mal que me amedronte.

Um olhar, um silêncio
Um abraço, um sentimento
Conforto, alegria,
Adormeces, vai-se o dia.

Chega a noite,
A lua aparece,
Fica calma e sossegada
Esta vida, quando escurece.

Fica vazia e sozinha,
Perdida e desesperada,
Uma vida, no escuro
Sem estar iluminada...


De volta...


Bem a vida não tem sido fácil,
Ando sempre ocupado
Mas esqueci-me de como escrever é bom
Esqueci-me de como me mantém iluminado!

Já não escrevia
Desde o outro dia,
Não, foi mais que isso
Já não escrevia há muito,
A minha vida tem  sido um rebuliço...

Não sei se ainda aí estão,
Não sei se ainda cá vêm ler,
Mas digo-vos que é uma boa razão
Esta de eu não puder escrever.

É o tempo que me falta,
Ou a imaginação que se gasta,
Estou sempre com a malta
Ou a estudar, porque não, ainda não basta...

Mas tudo se consegue
E eu adoro escrever
Para o blogue, para mim ou para quem me segue
Vou fazer o blog reviver!

Se ninguém o ler?
Olha paciência, eu cá escrevo na mesma
Nem que seja só para espairecer!