Contemplava o céu,
Deitado, mesmo ali, no chão
Desvendava o breu,
Daquele céu nocturno, daquela escuridão...
Seguia as estrelas,
Que me diziam qual a direcção
Confiava nelas,
Pois são elas que moram no meu coração...
Dizem-me o que fazer,
Dizem-me por onde ir,
São a minha razão de viver,
São a minha razão de sorrir!
Umas de longe, outras de perto,
Todas me vão ajudando...
Umas com palavras, outras com um gesto,
Vão o meu choro parando...
E assim vou continuando,
A minha viajem pelo céu escuro,
Com as estrelas vou contando,
São elas que me fazem sentir seguro...