quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Porque não?


Porque é que escrever um novo poema
Consegue ser tão grande dilema?
Porque é que a inspiração
Comanda assim o que é escrito?
Não podia simplesmente fluir,
Como um sossegado rio,
Que corre sobre o granito,
Branco, escuro e frio...
Não podia chegar,
Com as folhas a voar,
Trazidas pelo vento que sussurra,
Que nos leva os pensamentos,
Que nos faz calar...
Porque é que rimar,
Não é simplesmente como respirar?
Entra bruto para o coração
E sai trabalhado pela dor e emoção...
Porque é que fazer poesia
Não é apenas juntar palavras, letra a letra?
Como quem escrever no papel branco,
Com tinta preta...
Porque não?
Seria muito mais fácil,
De fazer uma obra de arte,
Um simples conjunto de frases empilhadas,
Que deixas almas encantadas...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

1/11/11

No dia em que se recordam os entes que nos deixaram, não podia deixar de relembrar a minha avó (apesar de  todos os dias a relembrar, pois isso não é uma coisa que se relembra uma vez por ano...)

Obrigado por tudo avó!