terça-feira, 19 de julho de 2011

Quatro dias de "Meco, Sol & Rock n' Roll"








                     
                       Este post não é em poema mas tenho que fazer referências aos 4 maravilhosos dias que passei na Herdade do Cabeço da Flauta! Desde a quarta-feira passada (dia 13 de Julho) até Domingo (dia 17 de Julho) acampei no conhecido festival SuperBockSuperRock, não faltaram grandes, enormes, excelentes, espectaculares, brutais (nunca mais saio daqui com os adjectivos para as elogiar) bandas que actuaram nos diversos palcos (fiquei com pena de não assistir a alguns concertos como o B Fachada ou Legendary Tigerman, mas fica para uma próxima ;)
                      Passámos também quatro dias a "comer" algum pó, um dos poucos mas grandes defeitos do festival; dormir, foi mentira, visto que todas as noites o acampamento não adormecia, desde ingleses podres de bêbados a portugueses felizes a gritar o famoso "30 cara#*@" ou o "food#$"... As casas de banho deixavam também a desejar e as filas para o desejado banho eram também gigantescas... Mas apesar de tudo isto, as (como já referi) grandes bandas, desde os pouco conhecidos Sean Riley & The Slowriders (com os quais fiquei muito impressionado, pelo lado positivo claro!), passando pelos Arctic Monkeys, o Slash, os The Strokes, os Arcade Fire ou os Elbow entre muitos muitos outros; a excelente companhia, sem a qual o festival não era nada, e a diversão que não faltou... Estes pode-se dizer que foram uns dos melhores 4 dias da minha vida!
                     Certamente tenho que repetir, espero que com os mesmos amigos, juntando alguns à festa ahah, não é Maria? ;)
                    Uma experiência inesquecível, que aconselho a todos e neste mesmo festival pois vos garanto que o ambiente que aqui se vive é espectacular :D

João Vasco

domingo, 10 de julho de 2011


Para quê comprar?
Para quê ganhar?
Para quê começar?
Para quê acabar?

Porquê gritar?
Porquê chatear?
Porquê discutir?
Porquê destruir?

Para quê fugir?
Para quê fingir?
Para quê impedir?
Para quê incumbir?


Tanta pergunta sem resposta
Tanta pessoa mal disposta
Tanta vida sem sentido
Tanto dia que não é como deve de ser vivido...

Para quê viver?
Se num momento deitamos tudo a perder?
Para quê sorrir?
Se num momento tudo parece cair?

Porque assim tem que ser,
Porque quem não sorri não sabe viver,
Porque não podemos entregarmos-nos à tristeza,
Porque apesar de tudo a vida tem a sua beleza.

Tanta coisa que ambicionamos,
Tanta coisa que procuramos,
Tanta coisa que questionamos,
Tanta coisa que para a qual sem resposta ficamos...


O que é que queremos da vida?
O que é que queremos do mundo?
O que é que ganhamos com a ida,
Se o caminho é moribundo?


sexta-feira, 8 de julho de 2011

A correria da vida...


Para quê viver 
a vida a correr
preocupados em chegar a horas
porque são castigados quando há demoras...

Sempre tão atarefadas
as pessoas deste mundo,
em todo o lado multidões apressadas,
nem sequer respiram fundo...

E quando menos se espera
tudo pára, tudo desaparece...
E tudo o que tiveram, foi uma mera
vida, de correrias, em que tudo se esquece...

Não sei porque é que tão depressa se movem
mas o mundo é assim,
as correrias são essenciais nos dias que correm,
pois cumprir horários é regra no sitio de onde eu vim...

É pena tanta pressa,
é pena andarem tão depressa,
em vez de aproveitaram a calma da natureza,
em vez de se acalmarem e descobrirem qual é do mundo, a beleza...