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Num banco de jardim
esperava sentado
do jardim não via o fim
sozinho, sentia-me abandonado
Os carros estragavam
o que os passarinhos alegravam
um barulho ensurdecedor
que me tirava o amor.
As árvores iam bailando
com o seu companheiro
o vento que as empurrava
enquanto o tempo passava...
Todos os dias
naquele banco me sentava,
e à minha frente
toda a gente se apressava.
Não sabem viver a vida
passam-na sempre a correr
precisamos de momentos
para saber como viver.
Observo os pássaros
as flores que abanam
as nuvens que aparecem
e depressa desvanecem...
Um mundo diferente
escondido de tanta gente
mesmo ali ao nosso lado
que só aparece a quem não é apressado...
Um mundo que contigo
tenho vontade de partilhar
mas só o podes ver
se ao meu lado no banco te vieres sentar.