Vou falar de poesia
Do que ela é para mim
O que é hoje em dia
Isto que rima, do principio ao fim.
É uma espécie de desabafo
De expressão dos pensamentos
É a minha maneira
De libertar os sentimentos.
Uma forma de escrever
De uma maneira diferente
Um texto especial
Onde as palavras não estão frente a frente.
Inventada há muitos anos
Desde sempre foi escrita
Dos portugueses aos romanos
Todos têm um pouco desta arte bonita.
Em mim é um dom
Faço-o porque gosto
Sai tudo de repente
Não sei se do coração ou da mente.
Gosto de a fazer
Para que me consigam perceber,
É algo que me ajuda a viver,
Que faz com que a vida,
Seja mais fácil de entender.
Quando estou a escrever
Parece que deixo de ouvir
É uma sensação fantástica
Esta de, de tudo me inibir.
Eu gosto da poesia
Talvez porque é bela
Já faz parte de mim
Como tinta numa tela.
É uma expressão de sentimentos
Uma libertação dos tormentos
Uma descrição da natureza
E de tudo, o que,
Tem mais ou menos beleza.
Escrevo sobre o que me magoa
Escrevo sobre o que me enjoa
Tal como o Camões
Ou como o Fernando Pessoa.
Sobre os mistérios da vida
Ou algo que me venha à cabeça
Sobre uma noite escura
Ou algo que nunca esqueça.
É assim a poesia
Para mim pelo menos
Tem também um pouco de filosofia,
Pois nós a entendemos,
Como queremos.